O canoísta baiano Isaquias Queiroz conquistou o prêmio de Melhor Atleta do Ano nesta terça-feira (7), em cerimônia realizada no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, Além de Isaquias, o título também foi concedido à ginasta Rebeca Andrade. Os dois atletas, campeões olímpicos nos Jogos de Tóquio, foram eleitos por um júri especializado e superaram outros grandes nomes do esporte na temporada. Com mais um título no currículo, Isaquias Queiroz se tornou o maior vencedor do Prêmio Brasil Olímpico (PBO).

O atleta já foi coroado como melhor do ano outras três vezes e, com a premiação mais recente, se torna o recordista da categoria, deixando para trás Cesar Cielo (natação), que ganhou três vezes. “Honramos a bandeira do Brasil”, disse Isaquias. “Agora meu foco é buscar outra medalha nos Jogos de Paris, em 2024. Muita gente fala que Paris é logo ali, mas não é bem isso. Tem muito sofrimento até lá, muito treino para chegar bem na Olimpíada.

O objetivo é chegar à minha sexta medalha olímpica”, continuou, contando com os pódios na prova de C2 500m e C1 1.000m. Isaquias superou na votação dos especialistas outros dois campeões olímpicos de Tóquio: Hebert Conceição (boxe) e Italo Ferreira (surfe). Já Rebeca levou a melhor diante de outras duas medalhistas no Japão: Ana Marcela Cunha, que foi ouro na maratona aquática, e Rayssa Leal, que ganhou a prata no skate.

“Estar aqui é muito legal, pois as lembranças voltam e fico um pouco nostálgico. Enxergo o futuro com muita coisa boa por vir e ganhar aquela medalha de ouro foi um sentimento único. Sempre vem um filme na cabeça”, comentou Jardine, que é funcionário da CBF e foi premiado como técnico dos esportes coletivos. Ele também se mostrou feliz por ver Tite, técnico da seleção principal, utilizando jogadores que estiveram em Tóquio. O PBO é organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 1999 e no ano passado não foi realizado por causa da pandemia de Covid-19.