27 de Abril de 2024

Trump detalha plano de paz para a Ucrânia em ’24 horas’

Depois de afirmar repetidamente que poderia encerrar o conflito Rússia-Ucrânia em 24 horas se eleito presidente dos EUA novamente em 2024, o ex-comandante-em-chefe Donald Trump delineou seu plano para obter um acordo de paz negociado.

Trump, atualmente o principal candidato à indicação presidencial do Partido Republicano em 2024, disse que tem influência suficiente junto aos presidentes Vladimir Putin da Rússia e Vladimir Zelensky da Ucrânia para impedir o derramamento de sangue. Com a devida insistência da Casa Branca, os dois líderes não veriam sentido em continuar o conflito, disse ele neste domingo (16) em uma entrevista à Fox News.

“Conheço Zelensky muito bem e conheço Putin muito bem, ainda melhor”, disse Trump à apresentadora da Fox, Maria Bartiromo. “E eu tinha um bom relacionamento, muito bom com os dois. Eu diria a Zelensky, não mais, você tem que fazer um acordo. Eu diria a Putin, se você não fizer um acordo, vamos dar muito a ele. Nós vamos dar a eles mais do que eles já receberam, se for preciso. Terei o negócio fechado em um dia – um dia.”

Trump argumentou que seu sucessor, o presidente Joe Biden, estava sendo enganado e manipulado por líderes mundiais como Putin, o presidente chinês Xi Jinping e o presidente francês Emmanuel Macron. “Essas pessoas são perspicazes, duras e geralmente cruéis, são cruéis e estão no topo de seu jogo. Temos um homem que não tem ideia do que está acontecendo. É o momento mais perigoso da história do nosso país.”

O ex-presidente reiterou sua afirmação de que o conflito Rússia-Ucrânia não teria acontecido se ele permanecesse no cargo. 

Negociações significativas entre Rússia e Ucrânia foram interrompidas na primavera de 2022, com os dois lados culpando um ao outro. Nenhum progresso foi feito desde então, além de trocas de prisioneiros semiregulares.

Ucrânia tem repetidamente insistido que não há sentido em negociar com Moscou enquanto ela se recusar a entregar a Crimeia e outras quatro regiões que votaram pela adesão à Rússia em 2014 e 2022, respectivamente. Moscou disse que tais termos são absolutamente inaceitáveis. 

 

Informações da Gazeta Brasil / Foto: Reprodução/Youtube/WhiteHouse

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