11 de Maio de 2024

Equipamento de energia limpa promete reduzir custo em 90% e colaborar para que tecnologia chegue aos mais necessitados

Você já ouviu falar em energia limpa? Uma tecnologia mais barata, com redução de 90% de custos, e que promete ser acessível a todas as classes sociais, inclusive, colaborando com a preservação do meio ambiente, bem como com o desenvolvimento social de localidades que não possuem, ainda, desenvolvimento neste setor. Este é o intuito de Adriano Romero Lopes, presidente da RLopes, de 45 anos, que é pesquisador de tecnologia, com experiência em Eletromecânica. 

Há anos trabalhando na área de pesquisa, a RLopes teve um desenvolvimento diferenciado do mercado, que é a geração de energia limpa que, segundo Adriano, é o marco da vez hoje no mundo. Explicando como funciona o equipamento de energia limpa, o engenheiro diferenciou o seu produto dos demais que estão no mercado, inclusive ressaltando que não se trata de um gerador, mas sim de um multiplicador de energia. 

“O nosso equipamento não é um gerador. Ele também não é um equipamento que é moto contínuo. O meu equipamento é um multiplicador. Vou dar um exemplo pequeno de uma usina de 75K: ela necessita, dependendo da potência da placa, de no mínimo de 1 .000 a 1.200 placas para fazer uma geração perfeita. No meu modo de trabalhar, na minha tecnologia, não é necessário isso. Hoje para gerar os mesmos 75K que correspondem a 75 mil quilowatts por mês, eu deixo de usar umas 1 .000, 1 .100 placas para usar 36 placas apenas. Essas 36 placas vão excitar o meu equipamento, que é o multiplicador, vai manter ele funcionando e ele vai gerar”, disse, continuando explicando como é o sistema do equipamento. 

“Na hora que ele estiver gerando, vai jogar no inversor, como padrão normal, jogar no inversor. A gente trabalha no sistema on-grid, que funciona da seguinte forma: você gera como corrente contínua, joga no inversor, ele faz a modificação para a corrente alternada e injeta na rede para se transformar em crédito de corrente, de energia. Nós colocamos uma quantidade de, vamos pensar em porcentagem, em 5,6% de placa correspondente à usina potente de 75K. Nessa geração que as placas estão provocando através da radiação solar, ela está tocando nosso equipamento, gerando nosso equipamento, nosso equipamento está multiplicando essa potência gerada e está injetando no inversor e o inversor está injetando na rede para compensar o cliente final. Então, esse é nosso equipamento, ele não é um gerador, ele é um multiplicador”, salientou.

Questionado sobre o alcance do equipamento de energia limpa e se ele seria acessível à famílias mais humildes e moradores de locais mais afastados dos centros urbanos do Brasil, Adriano Romero afirmou que foi com este pensamento, de chegar até esses locais, que desenvolveu a tecnologia. 

“Nós temos esse equipamento desenvolvido desde 1997, eu o registrei no NPI em 2011, esse foi meu primeiro objetivo. Ele nasceu inicialmente visando o que está acontecendo hoje no mundo e no Brasil, que é a necessidade de geração de energia para as residências, para os carros elétricos e assim por diante, principalmente para as áreas onde não tem energia. Por quê? Porque nosso equipamento, ele também funciona de forma off -grid, que é seguinte: eu estou em um vilarejo onde tem muitas pessoas precisando plantar, colher e não tem como puxar uma água porque não tem energia, não tem como iluminar, não tem como ter uma informação digital porque não tem internet devido à falta de energia. O meu equipamento, ele também pode estar nesse local, porque nesse local ele vai trabalhar off -grid. Eu consigo gerar energia para toda a necessidade do campo, na área onde hoje ainda não temos energia”, explicou. 

O presidente da RLopes ainda salientou que um dos grandes objetivos do equipamento é baixar o custo de tecnologias que estão no mercado atualmente. 

“A gente estava só pensando em melhorar, baixar o custo hoje de gerador, o custo de uma torre eólica, das gerações atuais. Só que aí a gente foi acertando de forma que a gente enxergou que o equipamento que a gente pensou em ser um apoio para esses outros equipamentos, acabou sendo um equipamento principal da verdadeira situação”, frisou, enfatizando que o custo-benefício do sistema é superior aos demais equipamentos de energia. 

“O custo-benefício dele é superior ao que já existe no mercado e o custo financeiro de obter o equipamento, de construir o equipamento, ele é inferior também ao custo do atual de hoje. Então, quando isso aconteceu, a gente já começou a pensar no que a gente poderia fazer para levar esse produto aonde realmente ainda não temos energia. Levando isso para esses locais, a gente estaria fazendo um trabalho mais na área social, e também a empresa estaria dentro da situação de reconhecer o trabalho de desenvolvimento, que é o nosso objetivo
Adriano ainda revelou que a sua tecnologia faria com que a necessidade de buscar produtos internacionais para suprir necessidades específicas fosse encerrada". 

“Temos as situações de alguns países com sofrimento, com a situação da seca. Alguns países que, infelizmente, ainda se encontram com a falta do gás para o aquecimento da sua casa por causa que são regiões com climas mais frios, e a pessoa necessita de aquecimento. E hoje tem a situação de depender de um país, depender de outro por causa de um gás, de um petróleo.  Na nossa tecnologia isso não vai existir. Vai ser igual. Nós procuramos a igualdade. Esse equipamento vai conseguir fazer uma pequena parte sobre isso, ele vai levar a necessidade de um aquecedor, de uma água, a necessidade de uma iluminação interna da sua residência para o rico e para o pobre do mesmo custo. Onde a gente pode reduzir o custo atual hoje em até 93%, pelo que já existe no mercado”. 

Quando o assunto é meio ambiente, Adriano revela que o equipamento de energia limpa vai contribuir para a preservação, visto que, diferente de outras modalidades, o uso de espaços para a instalação da tecnologia é menor. 

“Meio ambiente é prioridade. Sem a melhoria do nosso clima, do nosso ambiente, isso vai impactar em nós mesmos. A nossa tecnologia funciona de seguinte forma: hoje você precisaria de 10 mil m2 para você fazer um parque de uma certa geração. Então, para a gente ter essa mesma geração usando a nossa tecnologia, a gente não precisaria de, no máximo, já vou colocar com uma sobra referente à área de fechamento da área, nós não precisaríamos de mais do que 500 metros quadrados. Então, nós conseguimos reduzir 10 mil metros quadrados para 500 metros quadrados. Fazendo isso, nós temos que entender que vai sobrar muito mais área aberta para um plantio, para a própria natureza de origem da região”, pontuou.

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