04 de Maio de 2024

Yanomamis continuam morrendo, após quase 8 meses de governo Lula

Em fevereiro, Lula desembarcou em Roraima para denunciar ao mundo a crise humanitária na terra yanomami — imediatamente atribuída à gestão de Jair Bolsonaro. No fim daquele mês, dados do Ministério da Saúde registravam 42 mortes de indígenas. O governo organizou uma força-tarefa liderada pelo Ministério dos Povos Indígenas para poder resolver o problema, mas as medidas tomadas até agora parecem não ser suficientes. Até 7 de julho, o número de óbitos chegava a 154, sendo 48% de crianças menores de 4 anos.

Do total de mortes, 47 ocorreram em hospitais, outras 104 no próprio território indígena, sendo Auaris (33) e Surucucu (14) os líderes em ocorrências fatais.

Segundo o Sistema de Informações de Saúde Indígena (Siasi), doenças infecciosas têm sido a principal causa de morte dos indígenas, com destaque para pneumonia (34). As ocorrências de síndrome respiratória aguda grave nos primeiros sete meses chegaram a 3.059, mais que o registrado em todo o ano de 2022. Os casos de gripe saltaram de 3.203 no ano passado para 10.254 este ano. O GT de Imunização informa ter vacinado mais de 17 mil indígenas contra influenza, covid e demais vacinas.

A malária foi a segunda maior causa mortis (11), com 12.252 casos registrados até julho — contra 15.561 no ano anterior. A íntegra do relatório mensal com todos os dados pode ser baixada aqui. O terra indígena Yanomami abriga pouco mais de 31 mil indígenas.

 

Informações da Jovem Pan / Foto: Reprodução/Jovem Pan News/Jornal da Manhã

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